Escutando o sorriso dos pássaros

terça-feira, dezembro 10, 2013

sábado, outubro 19, 2013

Assim de repente...coisas de coração

Júlio Pomar, Cruzeiro Seixas e Roberto Chichorro (No barco com...) 


aqui

e ainda Júlio Pomar expõena Cooperativa Árvore

aqui

Mário de Carvalho na "Escritaria", Penafiel

aqui

sexta-feira, agosto 09, 2013

Uma espécie de liberdade

(Surripiei esta imagem desconhecendo o autor. Sorry.)

No dia em que o carro não saiu da garagem e voltei a andar de transportes públicos – de Metro no caso, coisa rara – apercebi-me como é fácil esquecermos o mundo que acontece lá fora (mesmo lendo as Crónicas do Autocarro do Jorge, que a malta não acredita nada que aquilo seja verdade porque é ele tão bom escritor e tal que nunca nos passa pela cabeça que aquelas cenas não sejam ficção pura e dura e, claro, “Uma mentira mil vezes repetida”…).  É certo que em reportagem vemos de tudo mas é com outros olhos, os olhos da águia, e nem vale a pena, a este propósito, desenvolver o assunto.

Com a ajuda do estagiário Rui faço-me à aventura - que eu sou uma rapariga muito desembaraçada mas só em circunstâncias particulares – quero dizer, verifico as zonas, carrego e valido o “Andante” , cumprindo todas essas tarefas de extrema complexidade.

A meio da minha viagem, aí por volta da estação das Sete Bicas, eis que a agitação se instala: ouvem-se gritos de “ai o miúdo” e, por momentos, dá a ideia que alguém ficou preso na porta da carruagem. Depois percebe-se que não. Neste preciso instante há um miúdo que se solta da supervisão do vigilante e corre aflito ao longo da plataforma. Cá dentro a mãe guna e as duas amigas mais gunas que ela desatam aos gritos em direção à cabine do motorista, “para isto”, “ai não para, tem que parar…”, “ó, ó, pare já isto que o miúdo ficou lá fora, cara*`&”. Claro que não possível parar o Metro por dá cá aquela palha. Claro que o miúdo ficou lá fora, pois se a zelosa mãe guna entrou para a carruagem sem ligar puto ao puto e se não fosse o segurança a agarrá-lo até se podia ser magoado ou coisa assim. Esta é a opinião do rapaz brasileiro que esteve muito calado até o incidente acontecer. Eu concordo com tudo. Isso e a senhora que afiança que “ela não estava a ligar nenhuma ao miúdo”. Também concordo. De repente, está quebrado o silêncio das sextas-feiras tristes de regresso a casa - que não é para todos que as sextas-feiras são sinónimo de passageira felicidade - e toda a gente tem algo a dizer.

As gunas já tinham saído e entrado no Metro que circulava em sentido contrário. Tudo em menos de 5 minutos. “Teve sorte que não foi no Brasil, que nunca mais o via”, diz o rapaz brasileiro numa gorada manobra de autoconvencimento. “É verdade, eu amo o meu país mas é verdade”, acrescenta enquanto pensa que segunda-feira tem que estar na obra às sete da manhã.

O puto, por esta hora, está a apanhar uns tabefes, tipo “não sabias entrar com nós, cara*&$#”?! Para a próxima ficas em casa.

segunda-feira, julho 22, 2013

O Meu Avô



Hoje era dia do meu avô. O meu avô herói operário tipógrafo, cujo nome não consta dos livros de história (para ser exata aparece nas listas de presos da P.I.D.E no livro “Tribunais Políticos”, coordenado por António Rosas). O meu avô que ia levar-me à escola primária, que me bateu  na mão direita e disse “vamos para casa”, um dia à porta da secundária, quando me apanhou a fumar. O meu avô comunista que nunca foi militante de nada nem de ninguém. O meu avô benfiquista que ajudou a construir, com as próprias mãos, o primeiro Estádio da Luz e com quem fui à bola, pela primeira vez aos 11 anos, e daí em diante sempre, fim-de-semana-sim-fim-de-semana-não, até que um dia ele se fartou de multidões e dos podres do futebol moderno ou até que um dia eu fui obrigada a deixar a minha terra e a mudar-me para outra (por gente que se calhar até vai aparecer nos livros de estórias porque afinal os seus pais e avós já apareciam). O meu avô com quem era suposto ter estado na noite em que a avó nos deixou de repente, e que troquei por uma noite no Bairro Alto. O avô com quem almocei quase todos os dias, mesmo depois de já ter começado a trabalhar. O avô que me ensinou quase tudo sem dizer nada e que não acompanhei no fim. Faz-me falta, o meu avô. O avô a que metade do mundo por nós conhecido também chamava avô e que neste dia juntava velhos e novos amigos à volta da mesa e agora já cá não está.  


terça-feira, julho 02, 2013

Call me old fashioned


Fotografia de Carla de Elsinore
 
 
Correndo o risco de parecer uma rapariga um bocadinho antiga - o que não anda longe da verdade - devo dizer que não me parece normal que miúdos a um passo da faculdade digam que "a 'Mensagem' é fácil" e que "o Caeiro e o Ricardo Reis" ainda foram "mais fáceis" e não esqueçamos "o Memorial" que também é fácil.
 Ora como não tenho a veleidade de pensar que os miúdos são todos parvos e como assim de memória não me lembro de ninguém dizer que Pessoa "é fácil" talvez seja outra a secção que está "a facilitar".
Talvez os estudos devessem ser orientados para outras obras, por exemplo, "Em busca do tempo perdido" ou "Ulisses", não?!
E, porventura, seria igualmente fácil...a vida é que não é!

"ZOO" de Victor Hugo Pontes


aqui
Reportagem exibida na SIC Notícias Carla Carvalho; imagem de José Vaio; edição de imagem de Vítor Moreira

Cooperativa Árvore em festa e novas esculturas nas Virtudes

aqui
Reportagem exibida na SIC Notícias.
Carla Carvalho; imagem de Joaquim Gomes; edição de imagem de Miguel Castro

segunda-feira, maio 27, 2013

Três num baloiço", de Luigi Lunari, no Teatro do Bolhão



aqui



Reportagem Sic Notícias Jornalista: Carla Carvalho; imagem: Carlos Morais; edição: Francisco Carvalho

Jamu'mega regressam 30 anos depois




aqui
Reportagem SIC
Jornalista: Carla Carvalho; imagem: José Caldelas; edição: Francisco Carvalho

Camião Lygia Clark nos jardins de Serralves





Reportagem exibida na Sic Notícias
Jornalista: Carla Carvalho Repórter de imgem: Miguel Carlos Cabral; Edição: Miguel Castro




segunda-feira, abril 29, 2013



Alberto Carneiro em Serralves




Reportagem da Sio Notícias sobre a exposição de Alberto Carneiro "Arte Vida/Vida Arte: relelações de energias e movimentos da matéria"
Carla Carvalho, imagem de Rui Flórido, edição de imagem de Francisco Carvalho

segunda-feira, abril 22, 2013

Pai e filho separados pelo futebol



Pai e filho separados(momentaneamente) pelo futebol.
aqui
Reportagem exibida no Jornal da Noite da SIC. Jornalista Carla Carvalho; imagem Joaquim Gomes; edição Francisco Carvalho
"Condomínio Cultural", Projeto 1ª Avenida*



Reportagem exibida no Cartaz da Sic Notícias. Jornalista Carla Carvalho, imagem José Vaio, edição Francisco Carvalho

*Qualidade do ficheiro: sofrível (é o que temos!)


sábado, abril 20, 2013


"Rosencrantz & Guildenstern estão mortos", no TNSJ



Reportagem exibida no "Cartaz", da Sic Notícias. De Carla Carvalho; imagem de José Vaio e edição de Miguel Castro

"R&G estão mortos", de Tom Stoppard; encenação de Marco Martins; criação Arena Ensemble

(A qualidade do ficheiro é pouco mais do que sofrível mas foi a possível)

segunda-feira, abril 08, 2013

"Experimentum Mundi" na Casa da Música



aqui

Ópera "Experimentum Mundi", de Giorgio Battistelli, a.k.a "a ópera dos artesãos", na Casa da Música.

Reportagem exibida no Primeiro Jornal, da Sic: Carla Carvalho; imagem Carlos Morais e Joaquim Gomes; edição António Soares

50 anos, 50 mulheres


"Árvore - 50 anos, 50 mulheres"

aqui

1ª exposição comemorativa do 50º aniversário da Cooperativa Árvore
Reportagem exibida no programa Cartaz, da Sic Notícias: Carla Carvalho; imagem José Caldelas; edição Miguel Castro

domingo, janeiro 27, 2013

Na passagem



Serra da Peneda/2013

. View blog authority